Rafael Alves tem 23 anos, nasceu e sempre morou em Santos. Ã Bacharel e Licenciado em Filosofia pela UNISANTOS, onde atualmente cursa Direito.
Escreve no informativo Cálice da Casa Amarela e em seu blog pessoal: Beligerante Probidade.
Excelente texto. Experiência pessoal, pensamentos seus e tema atualíssimo (de extrema urgência, inclusive).
Na parte que fala de orgulhar-se por nunca ter lido um livro, lembrei-me do Inteligência e Verdade:
Mauriac notava, "nos seres decaídos, essa destreza para embelezar sua decadência. É a derradeira enfermidade a que o homem pode chegar: quando sua sujeira o deslumbra como um diamante".
Estupendo! Não queria que o texto acabasse quando o final se aproximava. A análise da experiência é o que há de melhor para o escritor que quer dizer a verdade, e mais, uma verdade que veio de observações maduras. Quando tratou do "pós-falência das escolas" - verdade irretorquível e bem nomeada - penso que seria legal recordar ao leitor, que deve ter anti-americanismo no sangue co quase todo mundo por aqui, que o projeto de Adler teve grande aceitação e repercussão nos EUA. Ele ajudou a criar uma certa ascendência, um ponto em que se pudesse dizer: Aqui há estudo real. Abredito que por lá, nos EUA, haja o fenômeno "pós-falência.." também, mas não é o generalizado, não é a maior parte. Qualidade não falta por lá. Por aqui é tão escassa que arrisco dizer, não há nas escolas nem nas universidades. De resto, gostaria de sugerir que a figura de linguagem do título aparecesse no finalzinho do texto depois de explicada a metáfora. Seria um maravilhoso fator-coesão, além da "última impressão que fica ao leitor comum" ser de uma pancada forte. Isso é bom pra ver se pega no tranco. ;)
Não obstante minhas sugestões, achei o texto perfeito. Nível ótimo de onde não deveríamos mais descer!
2 Comments:
Excelente texto. Experiência pessoal, pensamentos seus e tema atualíssimo (de extrema urgência, inclusive).
Na parte que fala de orgulhar-se por nunca ter lido um livro, lembrei-me do Inteligência e Verdade:
Mauriac notava, "nos seres decaídos, essa destreza para embelezar sua decadência. É a derradeira enfermidade a que o homem pode chegar: quando sua sujeira o deslumbra como um diamante".
É basicamente isso. Nada mais a acrescentar.
Estupendo!
Não queria que o texto acabasse quando o final se aproximava. A análise da experiência é o que há de melhor para o escritor que quer dizer a verdade, e mais, uma verdade que veio de observações maduras.
Quando tratou do "pós-falência das escolas" - verdade irretorquível e bem nomeada - penso que seria legal recordar ao leitor, que deve ter anti-americanismo no sangue co quase todo mundo por aqui, que o projeto de Adler teve grande aceitação e repercussão nos EUA. Ele ajudou a criar uma certa ascendência, um ponto em que se pudesse dizer: Aqui há estudo real.
Abredito que por lá, nos EUA, haja o fenômeno "pós-falência.." também, mas não é o generalizado, não é a maior parte. Qualidade não falta por lá. Por aqui é tão escassa que arrisco dizer, não há nas escolas nem nas universidades.
De resto, gostaria de sugerir que a figura de linguagem do título aparecesse no finalzinho do texto depois de explicada a metáfora. Seria um maravilhoso fator-coesão, além da "última impressão que fica ao leitor comum" ser de uma pancada forte. Isso é bom pra ver se pega no tranco. ;)
Não obstante minhas sugestões, achei o texto perfeito. Nível ótimo de onde não deveríamos mais descer!
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